Da série ‘Epígrafes’: Jandira Feghali

“O governo Temer vai me respeitar, porque serei prefeita eleita pelos milhões de votos da cidade do Rio. Vou me relacionar com este governo com a autoridade de uma prefeita eleita e vou exigir recursos que vêm para a cidade como irá para qualquer outra.”

(Jandira Feghali, deputada federal, candidata à prefeitura do Rio pelo PC do B e, ao que tudo indica, comediante.)

O dia em que ignorei Marcelo Freixo

Rua Sete de Setembro, quase esquina com rua Uruguaiana, Centro do Rio. Notei que, mais adiante, quatro ou cinco moças tremulavam bandeiras. Olhando mais atentamente, descobri do que se tratava: era Marcelo Freixo, conversando com uma simpatizante. Até onde sei, o candidato do PSOL decidiu fazer a sua campanha à prefeitura do Rio exatamente dessa forma: respondendo perguntas das pessoas enquanto caminha.

Sendo assim, andamos praticamente lado a lado – ele um pouco atrás – por cerca de 50 metros. Mas, para mim, ele era um transeunte como os demais. Um vendedor ambulante teria chamado mais a minha atenção.

Michel Temer na ONU

Convenhamos: após inúmeros constrangimentos protagonizados por Dilma Rousseff ao longo dos anos (a “saudação à mandioca”, a “estocagem de vento”, a “Mulher Sapiens” e a “mosquita da dengue”, entre outros), foi um alento ver Michel Temer discursando de improviso – e de modo irretocável – durante pouco mais de vinte minutos na ONU. Fica a impressão de que, depois de muito tempo, o Brasil voltou a ter presidente.

Em tempo: representantes de Venezuela, Equador, Nicarágua, Bolívia, Cuba e Costa Rica abandonaram o plenário durante a fala de Temer, em sinal de protesto. Uma ótima notícia.

Dilma: o principal cabo eleitoral de Jandira Feghali

Um bom motivo para não votar em Jandira Feghali para prefeita do Rio: o principal cabo eleitoral da candidata do PC do B é ninguém menos do que... Dilma Rousseff (!). 

Pasmem: a ex-presidente – ah, como é agradável escrever isso... – já pode ser vista em inserções na TV pedindo votos para Jandira, além de já ter participado de carreatas e comícios...

Sobre Cristovam Buarque a manutenção dos direitos políticos de Dilma

É de se pensar: como Cristovam Buarque pôde ter votado a favor da manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff? Mas não sei se deveríamos ficar desapontados. 

Afinal, o senador já foi filiado ao PT. E pode ser que ainda guarde algum resquício de petismo dentro de si. O mesmo vale para Marina Silva, Alessandro Molon, Luciana Genro...

Da série ‘Fotos’: Paulo Coelho

Durma com essa, Lula...

Da série ‘Fotos’: Bienal de Arte de São Paulo

"Houveram" é ótimo. Será que foi o Lula que escreveu isso?

Kátia Abreu e o ‘grande constitucionalista’ Michel Temer

Quando a necessidade exige, a pessoa é capaz até mesmo de citar um trecho do livro de Michel Temer, além de chamá-lo de “grande constitucionalista” (!). 

Assim fez a senadora Kátia Abreu, ao implorar para que não cassassem os direitos políticos de Dilma Rousseff, alegando que a ex-presidente se aposentará com cerca de R$ 5 mil e, sendo assim, precisaria aceitar um convite para dar aula em uma universidade pública (oi?)...

Da série ‘Fotos’: Chico Buarque

Esperto foi Gilberto Gil – que parece ter caído na real e, nas suas recentes aparições públicas, se recusa a falar de política...

Da série ‘Perguntar Não Ofende’: Caetano Veloso

Agências bancárias foram apedrejadas, uma viatura policial foi praticamente destruída e uma moça perdeu a visão do olho esquerdo por causa do estilhaço de uma explosão. Perguntar não ofende: o que será que Caetano Veloso achou do “espetáculo” promovido pelos Black Blocs em São Paulo na noite de ontem?

Da série ‘Epígrafes’: Dilma Rousseff

“Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.”

(O recado de Dilma Rousseff, presidentA enxotada, é bastante claro: “O país que se dane. O importante é não deixar que eles governem”.)

Sobre a inelegibilidade de Fernando Collor

Convenhamos: Fernando Collor tem razão. Diante de um silêncio respeitoso no Senado – aliás, é sempre assim quando ele se pronuncia –, o ex-presidente lembrou a todos que, em 1992, embora tendo renunciado ao cargo, teve os direitos políticos cassados por oito anos. 

No caso de Dilma Rousseff, os dois méritos – a cassação do mandato e a inelegibilidade – foram julgados separadamente. Isso, sim, é "rasgar a Constituição". Mas, para o PT, qualquer coisa que o beneficie é justificável. Qualquer coisa mesmo.

Lindbergh Farias: ‘Presidenta Inocenta (sic)’

Lindbergh Farias nos mata de rir: “Se os senhores cometerem esse crime contra uma presidenta inocenta (sic)...”