Na sessão aberta de ontem, os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Lindberg Farias (PT-RJ), antagonistas em 1992, votaram... contra (!) a prisão de Delcídio Amaral.
O primeiro foi Rodrigo Constantino, em outubro. Na semana passada, a Veja demitiu mais um: Joice Hasselmann, apresentadora da TVeja.
As circunstâncias foram semelhantes: a exemplo do que ocorreu com Constantino, patrocinadores começaram a pressionar a cúpula da revista para que Joice fosse defenestrada. No caso dela, o estopim foi um (contundente) vídeo da coluna semanal “Salto Agulha”, no qual a jornalista, sem meias palavras, acusou Lula e Dilma Rousseff de terem “roubado” o futuro do Brasil.
Por ter a “esperança” dos incautos como a sua principal estratégia de marketing, o ex-presidente ficou particularmenteincomodado com a fala da jornalista. E começou imediatamente a “mexer os pauzinhos” para limá-la.
Em um mundo ideal, Lula e Dilma teriam processado Joice Hasselmann por injúria, pedindo uma vultosa soma por danos morais. Mas ambos sabem que perderiam a ação — visto que seria extremamente fácil para a defesa da ré convencer o júri de que, de fato, o primeiro é “covarde” e “corrupto” e que a segunda é “incompetente” e “mentirosa”. Sendo assim...
Veja o vídeo que provocou a demissão da paranaense:
De pé na cadeira de rodas, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), estrategicamente, ficou posicionada de frente para Eduardo Cunha. E, com a voz suave, porém firme, enquadrou — e calou fundo — o presidente da Câmara, de uma forma que poucos parlamentares da Casa teriam condições de fazê-lo.
Experiente, Roberto D'Ávila começou trocando amenidades com o seu entrevistado, o ex-presidente Lula, no intuito de deixá-lo à vontade. No entanto, sem jamais perder a elegância, logo iniciou os questionamentos que todo jornalista isento deveria fazer: sobre o fracasso de sua “criatura” Dilma Rousseff, a agressividade do PT e muito mais. O petista se irritou em vários momentos, além de fazer “ouvido de mercador” diante de inúmeras perguntas de D'Ávila.
Para completar, Lula ainda teve que ouvir a seguinte pérola: “o senhor nunca foi um político ideológico”. O que equivale a algo do tipo: “o senhor sempre foi um fisiologista barato”. Enfim, uma maravilha.
Na foto de Roberto Stuckert Filho, publicada n'O Globo, a presidentA sobrevoa Mariana somente uma semana depois (!) da tragédia no município mineiro. E sem cogitar a hipótese de desembarcar do helicóptero — para não sujar de lama os pezinhos, claro...
“Está aqui o futuro prefeito do Rio, Pedro Paulo. Até que a Justiça Eleitoral me impeça, vou mesmo continuar pedindo votos.”
(Na qualidade de prefeito do Rio, Eduardo Paes deveria se constranger em burlar a legislação para fazer campanha para o seu... er, “pupilo” — que ocupa atualmente a Secretaria Municipal da Casa Civil. Mas não: da maneira mais abjeta, o alcaide parece se orgulhar (!) disso...)
Deu no site O Antagonista: um mês após a execução do traficante brasileiro Marco Archer Moreira, ocorrida em janeiro desse ano, na Indonésia, Dilma Rousseff se recusou a receber a credencial do embaixador daquele país. Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, telefonou para a presidentA, argumentando que a atitude dela era “uma falta de respeito”, afinal, se tratava de uma “nação amiga” etc.