O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, falecido no dia 05 de janeiro, aos 91 anos, era membro da Academia Brasileira de Letras — e, portanto, merece respeito.
Contudo, é impossível nutrir simpatia genuína por um cidadão que, tendo sido demitido do jornal Correio da Manhã durante a ditadura militar, acionou o estado por ter sido “prejudicado” e ganhou uma indenização R$ 1,4 milhão, além de uma pensão mensal de R$ 19 mil. Dinheiro público que poderia ser aplicado em hospitais, amigos.
Mesmo assim, descanse em paz.

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