domingo, 16 de novembro de 2014

Lula, Fernando Henrique, o governo de transição e a ‘herança maldita’



Na sucessão presidencial de 2002, o candidato do governo era José Serra. E, apesar de sua proximidade com o correligionário — que, além de amigo pessoal, foi seu ministro em duas pastas, Planejamento e Saúde —, FHC respeitou a liturgia do cargo que ocupava: ou seja, não deu um pio durante as eleições. E foi além: confirmada a vitória de Lula, convidou o presidente eleito para iniciar o governo de transição, em uma atitude republicana. E inédita na história do País.

Em 2010, Lula provou que a postura de seu antecessor não o “inspirou” nem um pouco: simplesmente “chutou” para longe a governança, perambulando de palanque em palanque, na obsessão de eleger o seu “poste búlgaro”. Pior: da maneira mais imunda possível, passou a dizer que havia recebido uma “herança maldita” da administração anterior.

Enfim, tirem as suas próprias conclusões.


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