Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, trabalhava como monitor do zoológico de São Paulo. À época, deveria ter um ordenado de, no máximo, dois salários mínimos. Quando Lula chegou à Presidência, em 2003, Lulinha fundou a Gamecorp, que passou a produzir conteúdo jovem para celulares.
Em 2005, a Gamecorp teve parte de suas ações compradas pela Telemar, atual Oi, no valor de R$ 5 milhões (!) — ainda que o capital de sua empresa fosse de apenas cem mil reais. Sujeito “de sorte”, não? Não é à toa que Lula chama o filho — que hoje possuiria um avião (!) que custou “alguns” milhões de reais — de “Ronaldinho do mundo dos negócios”.
***
Por outro lado, a JBS, dona da marca Friboi, afirmou “desconhecer” os detentores de 13% das ações da companhia. Investigações apontaram que trata-se da americana Blessed, que é operada por duas seguradoras sediadas em paraísos fiscais diferentes. As pessoas físicas responsáveis pela empresa? Ninguém sabe. É estranho que uma indústria desse porte ignore quem são os seus acionistas, concordam?
Há rumores de que Lulinha — que seria dono de fazendas do tamanho do estado do Sergipe — também faria parte desse investimento. O que, aliás, ajudaria a explicar a ascensão meteórica da empresa, sempre envolvida em caríssimas campanhas de marketing — bancada por bilhões (!) de reais, emprestados pelo BNDES.

Nenhum comentário:
Postar um comentário